Sunova Solar pretende se tornar fornecedor líder mundial de soluções integradas para plantas solares distribuídas

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Em entrevista exclusiva ao Portal Brasil Solar, Welligton Araújo, Managing Diretor Brazil da Sunova Solar, fala sobre o mercado GD no Brasil e investimentos no setor de armazenamento.

MAGAZINE: A Sunova Solar é uma fornecedora de soluções de sistemas integrados com foco em P&D e fabricação de produtos solares distribuídos globalmente. Conte sobre a trajetória da empresa desde sua fundação em 2016?

RESPOSTA: A Sunova foi fundada na Austrália pelo Sr. Mike Song. Naquela época, era uma empresa de distribuição voltada para o cliente final, e fez bastante sucesso na Austrália. Com base nessa experiência, ele decidiu voltar para a China e começou a investir e produzir produtos upstream.

Depois disso, os produtos da Sunova começaram a ser vendidos gradualmente para o mercado brasileiro, vietnamita e australiano. Após um esforço conjunto, aos poucos foi se formando o que hoje é nossa atual marca Sunova.

Hoje a capacidade de produção e remessa global chega a 2 GW, possui resseguros internacionais com PINGAN, Ariel-Re e LLYODS e está no ranking das Empresas de Módulos Mais Lembradas da Greener pelo segundo ano consecutivo.

MAGAZINE: A empresa pretende atuar nos projetos fotovoltaicos utility scale. Com eles novos produtos, sendo por exemplo módulos bifaciais. Como funciona esse setor de energia solar?

RESPOSTA: Em 2021, obtivemos um excelente desempenho no mercado de GD no Brasil e nossa ambição este ano é entrar no campo de plantas fotovoltaicas de solo. Com o desenvolvimento contínuo da tecnologia fotovoltaica e do mercado, o valor dos módulos bifaciais tem sido muito reconhecido pelos clientes globais, e os módulos bifaciais também se tornaram os principais produtos no mercado de usinas de solo. Como muitos sabem, os módulos bifaciais podem efetivamente aumentar a geração de energia e reduzir o LCOE do sistema, aproveitando as duas principais contradições de luz espalhada e luz refletida, estabelecendo uma tecnologia mais otimizada e adequada para usinas de solo de grande escala. Para o mercado brasileiro, lançaremos principalmente módulos bifaciais de 600W.

MAGAZINE: A Sunova está investindo também no setor de armazenamento fotovoltaico. Fale sobre esse projeto e produtos que serão lançados?

RESPOSTA: O armazenamento de energia pode ser aplicado à transmissão e distribuição da rede elétrica e serviços auxiliares, energia renovável conectada à rede, distribuída, microrredes e outras várias aplicações do lado do usuário. No contexto da "neutralidade carbónica", a procura global de armazenamento de energia fotovoltaica continuará a crescer. Os Estados Unidos, China e Europa são os três principais mercados de demanda de armazenamento de energia, e é esperado que a capacidade instalada global de armazenamento de energia eletroquímica atinja 196 GWh em 2025.

Enquanto desenvolvemos nosso próprio negócio de módulos, a Sunova realizou pesquisas aprofundadas no mercado de armazenamento de energia e reconheceu suas perspectivas de desenvolvimento. Como temos bons canais de mercado de GD, podemos abrir canais para geração de energia, armazenamento de energia e consumo de eletricidade para clientes de GD, além de fornecer aos clientes melhores soluções de sistema. Atualmente, a Sunova está desenvolvendo seus próprios produtos de armazenamento de energia, que devem ser lançados no segundo semestre desse ano.

MAGAZINE: Para a Sunova, qual a importância de debater o futuro do setor de geração distribuída no Brasil?

RESPOSTA: Uma de nossas metas é nos tornarmos o fornecedor líder mundial de soluções integradas para plantas solares distribuídas. Por isso, estamos comprometidos com o desenvolvimento do mercado distribuído e em alcançar sucesso. Para o mercado brasileiro, em 2021, alcançamos mais de 300 MW de volume anual de pedidos no mercado GD e mais de 50% de taxa de transação dos 60 principais distribuidores. Nossa ambição este ano é dobrar o volume de pedidos, nos tornarmos um dos 5 melhores no mercado GD e entrar no campo de plantas fotovoltaicas de solo.

Fonte: Canal Energy Storage

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