Sanções russas sobre estatais energéticas europeias está aumentando pressão por fontes alternativas renováveis na Europa

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Retaliações já fizeram combustíveis subir 20%, assim como necessidade de investimentos em armazenamento de energia e de gás também cresceu

Agências Internacionais divulgaram nesta quinta-feira, 12 de maio, que novas sanções russas sobre estatais energéticas europeias foram divulgadas por Moscou. A Guerra entre Rússia e Ucrânia tem alavancado a crise energética na região, visto que o país russo é hoje o maior fornecedor de gás natural para países da Europa, como a Alemanha e Reino Unido, por exemplo.

As novas sanções foram destinadas às subsidiárias europeias Gazprom, a qual é uma empresa voltada para o comércio, armazenamento e transmissão de energia da Alemanha, a qual colocou a mesma como tutela estatal justamente para garantir seu abastecimento.

Outra empresa que também vem sofrendo com as retaliações, de acordo com as agências, é a polonesa Yamal- Europa, a qual é responsável pelo gasoduto que transporta o gás russo para a Europa. Em nota divulgada no site do governo russo, as empresas estão proibidas de participar do fornecimento do gás russo incluindo a parceria delas com outras instituições.

De acordo com a Rússia, as retaliações também vem como resposta à decisão de alguns membros da UE sobre os termos de uma possível futura proibição das importações de petróleo russo. Na ocasião, os membros divulgaram que pretendem cortar as importações do gás em dois terços até o final do ano.

Sanções estão trazendo nova era energética a Europa

Diante das sanções estabelecidas, uma nova era energética na Europa deve se iniciar. Isso porque a necessidade de armazenamento de energia, assim como investimentos em fontes alternativas se tornou necessária.

Em nota, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, reforçou que as medidas tomadas pela Rússia são consideradas chantagens. Nesse quesito, novas reuniões emergenciais já estão sendo realizadas a fim de encontrar alternativas.

De acordo com ela, vários países já estão se preparando para reduzir a necessidade do gás russo. Usinas de gás natural, assim fontes limpas como hidrogênio verde e biometano já estão sendo produzidas. Novos acordos também estão surgindo para a construção da
independência energética, segundo a presidente da UE.

Hidrogênio pode ser alternativa interessante aos Europeus

Devido à crise energética vivida na Europa, o Hidrogênio Verde tem sido uma das energias pensadas pelos especialistas europeus. Um exemplo veio da Roterdã, uma das grandes cidades portuárias da Holanda. Na última semana a mesma destacou que pretende fornecer 4,6 mil toneladas de hidrogênio para a Europa. Tudo para reduzir a dependência do gás russo.

Em nota, em seu site, o porto holandês destacou que o projeto envolve a produção de hidrogênio verde, o qual seria produzido pelas usinas eólicas offshore e armazenados em HUBs. Cerca de 70 empresas e países exportadores endossaram a oferta.

Fonte: Canal Energy Storage

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