Projeto Rocinha Solar visa capacitação de montadores de sistemas fotovoltaicos

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Ação faz parte da iniciativa Favela Solar, liderada pelo empreendedor social Carlos Pedro Junior, e capacitará 130 montadores fotovoltaicos este mês.

A geração de energia solar tem levado energia elétrica e renda a muitas comunidades do Brasil. O crescimento do setor no país tem exigido cada vez mais capacitação na área e é diante desse cenário que a primeira edição do Projeto Rocinha Solar acontece através do fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

O projeto é idealizado pelo empreendedor social Carlos Pedro da Silva Junior, nascido na favela da Rocinha, em parceria com duas empresas pioneiras e tradicionais no setor fotovoltaico nacional, Solfortes Engenharia Sustentável, do empresário Pablo Dornellas, e Solarize Treinamentos, dos sócios Hans Rauschmayer e Mauro Lerer.

Segundo os idealizadores o projeto Rocinha Solar tem como objetivo democratizar o acesso à energia, assim como trazer desenvolvimento tecnológico e gerar renda através da capacitação de montadores fotovoltaicos. Para eles os parceiros envolvidos são bastante capacitados para desenvolvê-lo uma vez que Silva Junior tem larga experiência em ações sociais na comunidade através da participação direta nas ONGs Pedrinho Social e Recicla.

Além disso, o projeto também conta com a experiência da Solfortes, a qual teve grande participação no projeto de sucesso relativo à democratização do uso da energia solar e geração de renda no Vidigal, assim como é uma das grandes empresas instaladoras nacionais, com potencial de absorver de imediato, parte dos formandos no projeto.

Os idealizadores comentam ainda que o projeto recebe a expertise da Solarize, a qual já apoia e participa de projetos socioambientais em comunidades cariocas desde 2012 e sempre teve como objetivo a democratização do uso da energia solar, além de disseminar conhecimento técnico profissional para os moradores locais já tendo atuado inclusive diretamente em projetos em comunidades como Santa Marta, Chapéu Mangueira e Babilônia, Maré, Vidigal, Vale Encantado, dentre outras.

Por esse motivo, segundo os idealizadores, a responsabilidade pela capacitação no projeto Rocinha Solar está a cargo da Solarize Treinamentos Profissionais, e a implantação das usinas, utilizando mão de obra qualificada no projeto, cabe à Solfortes Engenharia Sustentável.

Duas ONGS receberão a energia limpa produzida e capacitação acontecerá na prática

O projeto na Rocinha irá contribuir de forma direta com fornecimento de energia limpa para duas associações da comunidade, segundo os idealizadores do projeto. A primeira delas é a cooperativa de catadores Rocinha Recicla e a segunda a ONG Pedrinho Social. Com a produção renovável a expectativa é reduzir o custo fixo mensal da operação das usinas, assim como o excedente de energia gerada distribuída entre os cooperados das organizações.

Para viabilizar a capacitação técnica dos moradores na prática, dentro da própria comunidade, o grupo de idealizadores do projeto buscou empresas do setor fotovoltaico para ajudar a custear a criação de um espaço apropriado para simular o ambiente de trabalho e tornar a prática do aprendizado o mais real possível.

Segundo eles, uma tenda foi instalada ao lado do campo de futebol do Complexo Esportivo da Rocinha e nela instalado dois telhados, sendo um metálico e outro de telhas cerâmicas. Sobre os telhados, por sua vez, serão instalados sistemas fotovoltaicos pelos alunos. Durante a capacitação, os alunos também receberão a certificação NR-35 para estarem aptos a atuar com segurança nos trabalhos em altura.

Projeto vem recebendo grandes apoios e inauguração acontece ainda este mês

O projeto vem ganhando cada vez mais apoio. De acordo com os idealizadores, a Rocinha Solar já conta com o apoio financeiro da Win, Solar Group, Solfortes, que somados aos recursos da FAPERJ, viabilizaram o projeto no último mês. As aulas iniciaram em 19 de julho com 2 turmas pilotos e tanto a infraestrutura da sala de aula, quanto a metodologia e ementa se mostraram eficazes para o objetivo do projeto e já deve render os primeiros empregos esperados como resultado da ação.

Segundo Mauro Lerer, outro sócio gerente da Solarize, e responsável por ministrar as aulas para as duas primeiras turmas piloto do projeto e validar o processo, o projeto está no caminho certo. “Foi muito gratificante ver sair do papel e se tornar realidade aquilo que rascunhamos meses atrás. O mais importante é ver o brilho nos olhos dos alunos, e perceber a seriedade, dedicação e empenho que demonstraram nas aulas, acreditando nas oportunidades que virão a seguir. Estamos no caminho certo”, arremata ele.

Outras empresas e associações também já se juntaram em apoio ao projeto. Uma delas é a da Dra. Marina Meyer Falcão, que fará a assessoria jurídica para a implementação da cooperativa de energia através da EGS, Energy Global Solution. Outros apoios estão sendo vindos através da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e do Grupo FRG Mídias & Eventos com apoio de assessoria de imprensa e divulgação.

A inauguração está marcada para o dia 13 de agosto de 2022, às 10h, no Complexo Esportivo da Rocinha, no Rio de Janeiro. Ao todo a estimativa é capacitar cerca de 130 profissionais da comunidade na especialidade de montador de sistema fotovoltaico, uma das áreas que mais cresce no país.

Pablo Dornellas, responsável pela Solfortes, destaca que o curso desenvolvido conta com a expertise da Solarize e é exclusivo para montadores fotovoltaicos. De acordo com ele, o conteúdo conta com uma metodologia objetiva, onde o aluno aprende na prática.

Outra novidade reforçada por Dornellas diz respeito à oportunidade de empreendedorismo com o término do curso de montador. Dornellas explica que entende ser perfeitamente viável conceder franquia de sua marca para algum empreendedor local, participante do curso que tenha tal potencial.

Usinas fotovoltaicas também serão implantadas na Rocinha

Além da capacitação, o projeto na Rocinha vai implantar duas usinas solares fotovoltaicas na comunidade. Uma delas acontecerá na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, com potência de 25 kW. A segunda, por sua vez, será instalada na Primeira Igreja Batista da Rocinha, com potência de 12,5 kW. A compensação da energia gerada acontecerá beneficiará as ONGs participantes e seus cooperados.

Hans Rauschmayer, sócio gerente da Solarize, que também é conselheiro da ONG Engenheiros Sem Fronteiras e com forte atuação na Rede Favela Sustentável, ressalta que desde que começou a trabalhar com energia solar, em 2008, sempre teve o sonho de beneficiar a população com energia limpa, gratuita e sustentável. A iniciativa Favela Solar, por sua vez, é caracterizada por ele como um grande passo em direção a isso, somando-se a outros projetos sociais que já participou.

“O projeto Favela Solar dá um grande passo nessa direção. Nós vamos instalar dois sistemas fotovoltaicos em cooperativas dentro da favela e por outro lado nós vamos capacitar 130 pessoas para instalar sistemas fotovoltaicos. E isso é muito importante, visto que estamos com uma grande dificuldade de encontrar empregos aqui no Brasil e tem muita demanda de mão de obra disponível para atuar nesta área. Então, eu estou muito feliz com esse projeto porque realmente é um grande passo à frente para toda a população brasileira” afirma ele.

O projeto Favela Solar pretende ainda levar energia para muitas outras comunidades do Brasil.

Mais informações sobre o projeto podem ser adquiridas através dos contatos:
Gestor do projeto: Carlos Pedro carlosjunior@carteiroamigo.com.br (21) 98095-1575
Solfortes: Pablo Dornellas pablodornellas@solfortes.com.br (21) 97417-4405
Solarize Treinamentos Mauro Lerer mauro@solarize.com.br (21) 988672337

Fonte: Portal Brasil Solar

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Projeto vem recebendo grandes apoios e inauguração acontece ainda este mês

O projeto vem ganhando cada vez mais apoio. De acordo com os idealizadores, a Rocinha Solar já conta com o apoio financeiro da Win, Solar Group, Solfortes, que somados aos recursos da FAPERJ, viabilizaram o projeto no último mês. As aulas iniciaram em 19 de julho com 2 turmas pilotos e tanto a infraestrutura da sala de aula, quanto a metodologia e ementa se mostraram eficazes para o objetivo do projeto e já deve render os primeiros empregos esperados como resultado da ação.

Segundo Mauro Lerer, outro sócio gerente da Solarize, e responsável por ministrar as aulas para as duas primeiras turmas piloto do projeto e validar o processo, o projeto está no caminho certo. “Foi muito gratificante ver sair do papel e se tornar realidade aquilo que rascunhamos meses atrás. O mais importante é ver o brilho nos olhos dos alunos, e perceber a seriedade, dedicação e empenho que demonstraram nas aulas, acreditando nas oportunidades que virão a seguir. Estamos no caminho certo”, arremata ele.

Outras empresas e associações também já se juntaram em apoio ao projeto. Uma delas é a da Dra. Marina Meyer Falcão, que fará a assessoria jurídica para a implementação da cooperativa de energia através da EGS, Energy Global Solution. Outros apoios estão sendo vindos através da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e do Grupo FRG Mídias & Eventos com apoio de assessoria de imprensa e divulgação.

A inauguração está marcada para o dia 13 de agosto de 2022, às 10h, no Complexo Esportivo da Rocinha, no Rio de Janeiro. Ao todo a estimativa é capacitar cerca de 130 profissionais da comunidade na especialidade de montador de sistema fotovoltaico, uma das áreas que mais cresce no país.

Pablo Dornellas, responsável pela Solfortes, destaca que o curso desenvolvido conta com a expertise da Solarize e é exclusivo para montadores fotovoltaicos. De acordo com ele, o conteúdo conta com uma metodologia objetiva, onde o aluno aprende na prática.

Outra novidade reforçada por Dornellas diz respeito à oportunidade de empreendedorismo com o término do curso de montador. Dornellas explica que entende ser perfeitamente viável conceder franquia de sua marca para algum empreendedor local, participante do curso que tenha tal potencial.

Usinas fotovoltaicas também serão implantadas na Rocinha

Além da capacitação, o projeto na Rocinha vai implantar duas usinas solares fotovoltaicas na comunidade. Uma delas acontecerá na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, com potência de 25 kW. A segunda, por sua vez, será instalada na Primeira Igreja Batista da Rocinha, com potência de 12,5 kW. A compensação da energia gerada acontecerá beneficiará as ONGs participantes e seus cooperados.

Hans Rauschmayer, sócio gerente da Solarize, que também é conselheiro da ONG Engenheiros Sem Fronteiras e com forte atuação na Rede Favela Sustentável, ressalta que desde que começou a trabalhar com energia solar, em 2008, sempre teve o sonho de beneficiar a população com energia limpa, gratuita e sustentável. A iniciativa Favela Solar, por sua vez, é caracterizada por ele como um grande passo em direção a isso, somando-se a outros projetos sociais que já participou.

“O projeto Favela Solar dá um grande passo nessa direção. Nós vamos instalar dois sistemas fotovoltaicos em cooperativas dentro da favela e por outro lado nós vamos capacitar 130 pessoas para instalar sistemas fotovoltaicos. E isso é muito importante, visto que estamos com uma grande dificuldade de encontrar empregos aqui no Brasil e tem muita demanda de mão de obra disponível para atuar nesta área. Então, eu estou muito feliz com esse projeto porque realmente é um grande passo à frente para toda a população brasileira” afirma ele.

O projeto Favela Solar pretende ainda levar energia para muitas outras comunidades do Brasil.

Mais informações sobre o projeto podem ser adquiridas através dos contatos:
Gestor do projeto: Carlos Pedro carlosjunior@carteiroamigo.com.br (21) 98095-1575
Solfortes: Pablo Dornellas pablodornellas@solfortes.com.br (21) 97417-4405
Solarize Treinamentos Mauro Lerer mauro@solarize.com.br (21) 988672337

Fonte: Portal Brasil Solar

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