Brasil tem hoje mais de 40 mil empresas trabalhando com energia renovável

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Fonte Solar Fotovoltaica ainda é a mais escolhida para projetos a se trabalhar no país diz ABGD.

A produção renovável hoje já é uma realidade no Brasil. Seja para o desenvolvimento social, ambiental ou econômico as fontes limpas estão sendo cada vez mais utilizadas no país. Quem afirma isso são os novos dados divulgados pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) durante o 15º Fórum GD - Região Centro Oeste na última semana.

Guilherme Chrispim, presidente da ABGD, revela que o país tem hoje mais de 40 mil empresas trabalhando com energia renovável. Empresas estas de todos os formatos e tamanhos. Segundo ele, o crescimento foi bastante expressivo, uma vez que em 2016 era um pouco mais de 1700 empresas que trabalhavam na área.

O especialista ainda reforça que a maior parte dos investimentos na área renovável é em energia solar fotovoltaica e não foi só o número de empresas que cresceu, mas consequentemente a produção de energia também visto que o país passou de 200 MW para 12 GW em dez anos.

Durante sua palestra no último Fórum, Chrispim comenta sobre um dos assuntos que mais se fala desde o sancionamento da lei 14.300, a qual se refere ao Marco Legal da Geração Distribuída. Com a data de 6 de janeiro de 2023 para entrar em vigor, muitos empresários se mostram preocupados com o fim do crescimento da GD no país. O que para o especialista é necessário reforçar que a GD não irá deixar de crescer.

“A gente está com o dia 6 de janeiro na cabeça. Que parece ser o bug do milênio o bug da fotovoltaica, que no dia 7 acabou. Mas não gente, vai continuar. Vai continuar e agora para fechar a minha fala vai continuar porque a lógica está do nosso lado. É para gente pensar nisso, ter isso na cabeça. Por que a lógica está do nosso lado? Porque a energia que eu falei para vocês a pouco ela vai continuar sendo necessária. O consumo per capita nosso de cada um de nós vai aumentar. Vem questão da mobilidade elétrica, do armazenamento de energia que já está aí, mas a gente está eletrificando cada vez mais a vida” destaca ele.

Quem também comenta o assunto é Gustavo Malagotti Bullatti, especialista da Re Energisa. Durante sua palestra durante o Fórum, o especialista destacou que muitas pessoas se mostram preocupadas com o que vai acontecer a partir de janeiro. Para ele, o marco legal continuará a dar um mar de oportunidades, contudo o que vai mudar são os modelos de negócios. “Hoje o que a gente busca é energia limpa, energia de qualidade, confiável e novos modelos de negócios que tem como aparecer” reforça ele.

Chrispim finaliza reforçando que em 2022 a GD completou 10 anos de atuação no Brasil e todo esse crescimento da fonte envolve muitas mãos. “ O nosso olhar é um olhar para o setor. A discussão nossa, a defesa nossa, em alguns momentos a gente percepções diferentes mas no final o que a gente está buscando é fazer com que esse setor cresça. Que esse setor se desenvolva, com que a gente tenha espaço para trabalhar, com que a gente possa apresentar propostas para se trabalhar e apresentar soluções” finaliza.

Fonte: Canal Energy Storage

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