Considerada a maior região do Brasil em extensão territorial, a região norte é hoje ainda a que menos conta com potencial instalado de Geração Distribuída no país. A fonte, a qual permite a micro e mini geração por parte do próprio consumidor, já é responsável por 12 GW de energia no país, contudo conta pouco com a participação dos estados da região. Para mudar esse cenário e trazer mais oportunidades de negócios aos estados do norte é que a 16ª edição do Fórum GD - Região Norte acontecerá em setembro. Confirmado para os dias 20, 21 e 22, o evento acontecerá em Palmas, no Tocantins e tem como foco debater as tendências e os rumos do setor na região através do conhecimento e opinião dos melhores players do mercado no país. Organizado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, o Fórum GD também é promovido pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), assim como apoiado por várias instituições importantes do setor renovável no Brasil.Os interessados em se inscrever, por sua vez, podem acessar o site do evento através do link: https://www.forumgdnorte.com.br/site/inscricao/ . Assim como consultar toda a programação dos três dias no endereço eletrônico. A 16ª edição do Fórum acontecerá em formato híbrido. Ou seja, o congressista poderá acompanhar o evento tanto de forma presencial como online por plataforma exclusiva. O potencial GD da região Norte no Brasil hoje Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mostram que os estados do norte em relação a GD ainda permanecem nas últimas posições do ranking nacional. O estado do Pará, no entanto, vem ganhando força e hoje já ocupa a décima terceira posição, com 368,5 MW de potência instalada. Já Manaus, no Amazonas, é a cidade que também mais se destaca da região no ranking municipal. Sozinha, ela é responsável pela produção de 64,5 MW segundo a agência. A expectativa, segundo a ABGD, é que esses números cresçam ainda mais nos próximos meses, uma vez que o sancionamento da Lei 14.300, a qual regulamenta o Marco Legal da Geração Distribuída, tem fomentando a instalação de sistemas em 2021 devido à cobrança do TUSD a partir do ano que vem. Guilherme Chrispim, presidente da instituição, reforça que o Brasil acrescentou 1 GW de GD em menos de 60 dias devido a essa alta procura. “2022 é o ano da geração própria de energia no Brasil, como já era previsto, pois presenciamos uma aceleração sem precedentes nesse segmento. Vale destacar que essa é a segunda vez na história que o Brasil acrescenta 1 GW de GD em menos de 60 dias – entre 11 GW e 12 GW foram necessários apenas 55 dias. Nesse ritmo, a nossa previsão é que o Brasil encerre 2022 com cerca de 15 GW em geração distribuída” explicou. Para 2023, portanto, os números podem ganhar ainda mais força. De acordo com as perspectivas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a GD deve aumentar 37 GW de potência instalada até 2031. Dessa forma fomentar o setor na região norte também é essencial para contribuir com esse crescimento. Fonte: Canal Energy Storage
