Potencial do Hidrogênio brasileiro no mercado global está sendo destacado na COP27

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Objetivo, segundo governo federal, é mostrar o potencial do país para esse tipo de gás, bem como fortalecer novas tecnologias.

A produção de hidrogênio verde no Brasil será um dos temas abordados pelo governo federal esta semana na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 27) em Sharml el-Sheikh, no Egito. Segundo Marina Rossi, diretora da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia (MME), o objetivo é mostrar as iniciativas que fazem parte do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2).

De acordo com o ministério serão destacadas várias questões os chefes de estado e que envolvem o combustível, como as ações para exploração do hidrogênio, bem como abordagens tecnológicas e modelos de negócios híbridos e também caminhos adicionais para comercialização de forma competitiva.

“Nosso objetivo é eliminar gargalos para avanço dessa atividade extremamente promissora, com potencial de gerar emprego e renda pelo País e reforçar o papel de destaque do Brasil na promoção da transição energética mundial", reforça Rossi em nota.

Outro ponto importante destacado pela especialista diz respeito a importância de estabelecer um ambiente competitivo, bem como um ambiente de negócios atraente no Brasil.

“O Brasil precisa estabelecer um mercado competitivo e um ambiente de negócios atraente, pautado por regras claras, previsíveis e seguras, se tornando um importante player no mercado global de hidrogênio de baixo carbono. Nós temos um mercado interno com grande potencial e uma logística robusta para exportar o hidrogênio para os principais mercados internacionais. Ou seja, o hidrogênio pode e deve ser uma realidade no Brasil ``, reforça ela.

Rossi afirma ainda que atualmente os principais projetos de hidrogênio em andamento no país estão localizados no Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia. Entretanto, já existem outros projetos anunciados também como Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Todos eles, por sua vez, totalizam um investimento de US$ 20 bilhões, assim como incluem projetos híbridos de hidrogênio azul e verde, assim como eólica, solar e geração de hidrogênio a partir de água do mar.

Vale destacar que o PNH2 tem como foco fortalecer o mercado e a indústria do hidrogênio enquanto vetor energético no Brasil, além disso é formado por um Comitê Gestor – coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e integrado por diversos órgãos e entidades de governo – e cinco Câmaras Temáticas para discussão de questões específicas.

Agnes da Costa, coordenadora do Comitê Gestor do Programa, ressalta que a construção do iniciativa foi feita de forma colaborativa.

"Os conceitos e estrutura propostos decorrem de um processo que envolveu participações de diversos stakeholders da cadeia de valor do hidrogênio, incluindo reuniões com empresas do setor, potenciais consumidores e investidores, consultores de energia, advogados, academia e organizações da sociedade civil", finaliza ela.

A nota completa sobre o assunto pode ser acessada no site oficial do MME.

Fonte: Canal Energy Storage

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