Geração Distribuída no Brasil pode terminar ano com 26 GW de capacidade instalada

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Dado foi divulgado pela ABGD na última semana e seu crescimento tem como principal motivo as preocupações ambientais.

A produção de energia através da geração distribuída está atingindo níveis importantes no Brasil. Em maio, a fonte chegou a 21 GW e a previsão é que 2023 termine com 26 GW de capacidade instalada segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

O potencial atingido no mês passado é equivalente ao abastecimento de 10,5 milhões de residências ou cerca de 42 milhões de pessoas, o equivalente a cerca de 20% de toda a população brasileira, segundo a instituição. Caso continue assim, a ABGD acredita que os investimentos ao longo do ano devem somar mais de R$38 bilhões no país nesta modalidade de energia.

O cenário positivo, por sua vez, está relacionado às mudanças climáticas. Isso porque cada vez mais a conscientização ambiental está acontecendo, bem como a vontade de gerar a própria energia também.

“A preocupação com as mudanças climáticas e o interesse em diminuir os custos com energia elétrica são duas pautas importantes para a sociedade brasileira hoje. Estes números só comprovam esta tendência de buscar fontes de energia eficientes e dos consumidores brasileiros se tornarem, ao mesmo tempo, produtores autossuficientes de energia renovável", reforça a ABGD em nota.

Atualmente os sistemas residenciais também são os que mais estão sendo instalados quando se fala em GD no Brasil. Além disso, a energia solar é a mais escolhida para gerar a própria energia, embora esse tipo de geração não se limite apenas ao sol, mas também pode ser gerada a partir da energia eólica, biomassa, biogás, CGHs entre outras.

“A geração distribuída refere-se à produção de eletricidade a partir de fontes renováveis em pequena escala, instaladas em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Essa forma de geração de energia tem se tornado cada vez mais popular em todo o mundo, devido aos benefícios ambientais, econômicos e sociais que proporciona” explica a ABGD.

Por fim, vale ressaltar que em relação ao sistema elétrico nacional, a geração de energia através da geração distribuída reduz custos de transmissão e distribuição, assim como contribui para a segurança do sistema, bem como utiliza fontes renováveis, o que beneficia o sistema como um todo.

“A população ganha com novas modalidades energéticas, usufrui um sistema cada vez mais limpo e, assim, assegura a transição com menos impacto das mudanças climáticas para as gerações futuras. Ao segmento e à sociedade resta ainda superar algumas dificuldades impostas pelas grandes distribuidoras, que ainda criam, em muitos momentos, obstáculos aos prossumidores. Essas tribulações são definidas, enquanto tais concessionárias dominam, por outro lado, a geração distribuída, aproveitando-se da concessão que possuem em sua área de atuação ", finaliza a ABGD.

Fonte: Canal Energy Storage
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