Investimentos em usinas eólicas e solares fez carteira de financiamento para energias renováveis crescer no Brasil

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Banco do Brasil ultrapassou a marca de R$ 15,4 bilhões em sua carteira na área renovável, registrando um crescimento de 16,6% nos últimos 12 meses

O Banco do Brasil (BB) ultrapassou a marca de R$ 15,4 bilhões em sua carteira de financiamento para energias renováveis, registrando um crescimento de 16,6% nos últimos 12 meses. O avanço expressivo foi divulgado na última semana e reflete a importância das energias limpas no portfólio de investimentos do banco, que tem como meta dobrar esse volume até 2030, alcançando R$ 30 bilhões.

Em nota, a instituição financeira explica que grande parte desse montante foi direcionada para o financiamento de usinas eólicas e solares, com um saldo de mais de R$ 8 bilhões. Além disso, o Programa Agro Energia viabilizou R$ 4,8 bilhões para produtores rurais investirem em energia renovável. Micro e pequenas empresas, por outro lado, também acabaram contempladas com mais de R$ 1 bilhão em crédito, enquanto mais de 24 mil projetos residenciais receberam cerca de R$ 700 milhões.

Durante um painel realizado na sede da ONU, Gabriel Santamaria, gerente geral de Sustentabilidade Empresarial do BB, destacou que a transição energética é tema central no cenário global atual, com implicações diretas no desenvolvimento econômico. Ele também enfatizou que a energia renovável está no centro dos compromissos do Banco pela descarbonização e pela economia verde.

"A transição energética é tema central no cenário global atual, com implicações diretas no desenvolvimento econômico, passando de modo transversal pela sustentabilidade e por inovação tecnológica. A energia renovável está presente em nossos compromissos públicos pela sustentabilidade, com foco no apoio pela descarbonização das atividades dos nossos clientes, apoiando na economia do país" explicou ele.

O BB tem investido em iniciativas que integram sustentabilidade e inovação tecnológica. Exemplo disso é o financiamento de um complexo de energia solar em Goiás, no valor de R$ 34,4 milhões, e de uma usina térmica a gás natural no Amazonas, com capacidade de 162,9 MW, minimizando impactos ambientais. “O papel do sistema financeiro é fundamental na transição para uma economia mais verde, inclusiva e menos intensiva em emissões de carbono. Nesse sentido, o BB tem atuado gerando valor a partir de negócios que apoiam nossos clientes gerando tanto valor econômico, por se tratar de uma energia mais barata para as plantas industriais, por exemplo, como com impacto ambiental positivo”, finalizou Santamaria, ressaltando a meta de o Banco atingir R$ 500 bilhões em crédito sustentável até 2030.

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