Incentivo de processos sustentáveis no agronegócio está sendo cada vez mais importante para driblar emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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Mudança de uso do solo e agronegócio intensivo estão entre as maiores parcelas das emissões de gases de efeito estufa

Processos cada vez mais limpos e renováveis no campo estão entre alternativas importantes para driblar as emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Ao menos é o que afirma Aurélio Souza, especialista da NSI Energia e um dos palestrantes no Fórum Regional de Geração Distribuída na região Centro-Oeste no último mês.

No mundo hoje, a produção de energia é responsável por 73% das emissões mundiais. Contudo, no Brasil essa não é uma realidade, segundo Souza, onde a mudança de uso da terra e florestas está envolvida e é a mais agravante.

“A gente vê que a energia não é o principal contribuinte para as emissões de gases de efeito estufa no Brasil, mas a mudança de uso do solo e o agronegócio intensivo, agropecuária e tal é a principal parcela das emissões de efeito estufa no Brasil. Existem formas de mitigar com certeza existe” pontua o especialista.

Souza comenta ainda que as mudanças climáticas hoje estão entre os resultados do aquecimento global, uma vez que o verão europeu, por exemplo, já foi muito mais quente do que os anos anteriores, levando as pessoas a sérios problemas de saúde.

O especialista completa ainda que todas essas mudanças também interferem na evaporação da água, onde o calor extra acaba por evaporar a água dos oceanos, causam chuvas mais fortes, enchentes e ao mesmo tempo tira a umidade do solo causando secas profundas e mais longas.

“No caso dos nossos reservatórios de água aqui no Brasil, uma alta evaporação e secas recorrentes que afetam diretamente nosso PIB. Nosso agronegócio, nossa agropecuária aqui depende de água e sofre muito com isso” explica Souza.

Contudo, embora o cenário pareça extremamente preocupante, o especialista pontua que existem soluções viáveis e que devem ser incentivadas como o progresso da energia verde no campo. A energia solar, por exemplo, está entre as fontes que mais cresceu no último ano devido ser mais democrática e distribuída.

“Tem mercado ainda, o negócio continua crescendo, não vamos desanimar. A energia solar vai continuar crescendo pela necessidade do planeta de seguir” finaliza Souza.

A palestra completa do especialista pode ser acessada no canal do YouTube oficial do Grupo FRG Mídias & Eventos através do link: youtube.com/watch?v=GfQDY7-JFNc&t=91s.

Fonte: Canal Energy Storage

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