Brasil e China firmam acordo para cooperação em energias renováveis e tecnologias de baixo carbono

Image

Acordo contempla ações voltadas à instalação de fábricas de equipamentos no Brasil, incentivo à geração distribuída em áreas agrícolas remotas, e integração de energia limpa à irrigação rural

Durante missão oficial à China, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou neste domingo (11) um memorando de entendimento com a empresa chinesa Windey Energy Technology Group e o SENAI CIMATEC.

O acordo estabelece cooperação em áreas como energia eólica, hidrogênio verde e tecnologias de armazenamento de energia.

A iniciativa ocorre no contexto da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático e integra esforços de aproximação bilateral em setores estratégicos.

O documento prevê a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, com foco em soluções para geração de energia renovável e apoio à transição energética.

Um dos objetivos centrais é o desenvolvimento de tecnologias voltadas ao armazenamento de energia, tema que ganha destaque no país com o anúncio iminente do primeiro leilão de baterias pelo governo federal.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a medida busca contribuir para a estabilidade do sistema elétrico e ampliar a capacidade de integração de fontes limpas à matriz energética nacional.

Além das pesquisas, o acordo contempla ações voltadas à instalação de fábricas de equipamentos no Brasil, incentivo à geração distribuída em áreas agrícolas remotas, e integração de energia limpa à irrigação rural, com potencial para promover o desenvolvimento regional.

A cooperação inclui ainda a realização de estudos para apresentação de resultados durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro deste ano em Belém (PA).

A proposta é compartilhar os avanços da parceria com a comunidade internacional.

Para coordenação das ações, será instituído um Comitê de Estratégia, com a função de alinhar as iniciativas às políticas públicas brasileiras e ampliar seu impacto. A vigência inicial do memorando é de 24 meses, com possibilidade de renovação.

Gostou do Conteúdo, Cadastre-se já e receba todas as notícias de BiomassaBR no seu email cadastrado

Compartilhe esta noticia: